quarta-feira, 2 de maio de 2012

As dificuldades de captação para cultura.

O cinesta Bruno Barreto está na batalha para captar recursos para o "Flores Raras", seu novo filme que contará a história de um romance lésbico entre a urbanista Lota Soares, que criou o projeto arquitetônico da aterro do Flamengo e a americana, Elizabeth Bishop. Por se tratar de um filme com temática homoafetiva, o cineasta está sentindo na pele a dificuldade em conseguir empresas que queiram investir na cultura inclusiva e de responsabilidade social. Os empresários brasileiros ainda são infantis e se utilizam das leis de incentivo cultural, não com a preocupação em promover arte, mas com a explícita intenção "marketeira". Em entrevista ao jornal "Folha de São Paulo", Bruno, que convidou a atriz Glória Pires para ser uma das protagonistas, desabafou: "O Brasil é um país falsamente, aparentemente liberado. No fundo, é um dos países mais moralistas que existem, é racista. Não conseguimos um tostão de nenhuma empresa".

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