domingo, 18 de setembro de 2011

A Austrália Adotará Opção "Transgênero" no Campo Gênero do Passaporte














A fim de evitar constrangimentos aos transgêneros que viajam, o governo australiano aprovou uma mudança no passaporte daquele país, incluindo a opção "transgênero" no campo "gênero" do cidadão. A medida tem como objetivo combater a discriminação sexual aos passageiros transgêneros, além de reconhecer e respeitar a diversidade LGBT.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Radialistas Usam Meio de Comunicação para Ofender LGBTs

Com tom jocoso, piadas de baixo calão, agressões desnecessárias (incluindo termos como "bichinha sem vergonha"), os radialistas Caio Bortolan e Bruno Bortolan,  de uma rádio de Limeira desrespeitam os LGBTs, os chamam de "anormais" e dizem que o movimento está sufocando os héteros.

Tráta-se de mais um bando de ignorantes, de nível baixo que usa os meios de comunicação para falar asneiras. Não existe ditadura alguma, somente luta por equiparação de direitos e respeito. A questão não é ser querido e sim respeitado como cidadão. Ignorância é dizer que alguém se torna homossexual. Quem diz isto é porque não consegue conviver com os próprios desejos, não se conhece sexualmente. A dúvida é geradora do medo e do ódio, daí vem a vontade de negar, eliminar aquilo que se torna uma ameaça que vem corroer a mente dos fracos. A religião passa a fazer o papel de um pseudo-suporte, porém não passa de uma filosofia irracional, sem fundamentos éticos ou de cidadania. A religião é unilateral, burra, não discute os diversos lados das questões, isto sim é ditadura! Quem gostaria de viver verdades impostas? É preciso exercitar os diversos pensamentos e se apropriar daqueles que sua inteligência elege como diverso e democrático.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

USA: Nas áreas de imigrantes, um choque cultural em torno do casamento gay

Fonte: NY TIMES
Dan Bilefsky 
Em Nova York (EUA)

O Molly Blooms, um bar irlandês de estilo vitoriano em Sunnyside, Queens, sorteou recentemente uma festa gratuita para casamento de mesmo sexo, com três horas de bar aberto, um D.J., fotógrafo e uma carruagem dourada puxada a cavalo para levar o casal premiado às festividades. O proprietário do bar achou que a ideia seria boa para os negócios e para o bairro de classe operária e imigrante.
Mas alguns na comunidade discordaram.
Vizinhos disseram que boicotariam o bar. Blogueiros postaram relatos de violações sanitárias ocorridas ali. Larry Yang, o proprietário coreano-americano de uma loja de ferragens vizinha, disse que se ressentiu dessa promoção pública do casamento de mesmo sexo. Ele disse que muitos entre o grande número de cristãos coreano-americanos no Queens sentem o mesmo, mas temem que se eles se manifestarem, serão vilificados pela maioria liberal.
“Se aquela carruagem passasse diante da minha loja, eu cuidaria para que meus filhos não a vissem”, disse Yang, 45 anos. “Eu temo o tipo de mensagem que o casamento gay está passando.”
A legalização do casamento de mesmo sexo em Nova York foi abraçada por muitos na cidade. Mas em alguns bairros altamente habitados por imigrantes de países onde a homossexualidade é menos aceita, a ideia gera desconforto e, às vezes, repulsa.
Sunnyside se transformou nas últimas décadas, primeiro pelos imigrantes, e mais recentemente pelos profissionais urbanos que fogem dos preços altos de Manhattan. Como em outras partes da cidade, o casamento de mesmo sexo expôs o choque entre o conservadorismo social de muitos imigrantes e os valores dos recém-chegados ao bairro, frequentemente mais ricos e mais liberais.
Muitos imigrantes em Sunnyside são muçulmanos da Turquia, onde os militares, os guardiões do Estado secular do país, consideram a homossexualidade como sendo uma desordem.
Em um dia recente, um grupo de homens se inclinava sobre os jornais turcos ao lado de uma mesquita, em uma parte do bairro que inclui lojas de espetinhos de carne, um centro comunitário judeu, um restaurante romeno e uma cabeleireira russa.
Aliihsan Simcek, 63 anos, um ex-policial de Ancara, disse que muitos turcos em Nova York são contra o casamento de mesmo sexo, porque o Islã considera a homossexualidade como sendo um pecado. “Aqui na América, tudo é possível”, ele disse. “Eu não sou contra os gays, apenas ao casamento gay. Eu não quero ver dois sujeitos se beijando ou adotando um filho. Eu nunca irei a esse Molly Blooms. O que fazem atrás de quatro paredes é problema deles.”
Dean Sirigos, um escritor grego-americano de 50 anos do “The National Herald”, um jornal grego com sede em Long Island City, Queens, disse que entre os 450 mil grego-americanos na região metropolitana de Nova York, o debate sobre o casamento de mesmo sexo criou um choque cultural e uma divisão de gerações. Mesmo os mais jovens, que cresceram com o namoro pela Internet e a MTV, estão lutando para conciliar os valores seculares absorvidos na América e os ensinamentos da Igreja Ortodoxa Grega, que é contra o casamento de mesmo sexo.
Em uma pesquisa no “National Herald” no mês passado, foi perguntado a cerca de mil gregos americanos: “Você aprova o casamento gay?” A resposta foi não para 86%.
“Muitos na comunidade grega são conservadores e tradicionais, e o casamento é visto como um sacramento da igreja, não um direito civil”, disse Sirigos.
Em Flushing, Queens, um dos bairros mais poliglotas de Nova York, com uma das maiores comunidades asiáticas do país, os oponentes do casamento de mesmo sexo disseram que se sentiram ignorados durante o debate a respeito dele.
Dian Song Yu, diretor executivo do Distrito de Desenvolvimento dos Negócios de Flushing, disse que muitos chineses americanos não apoiam o casamento de mesmo sexo, especialmente aqueles da China continental, que possuem governantes comunistas socialmente conservadores. Yu disse que muitos chineses-americanos importaram os valores de sua terra natal, onde sites gays são bloqueados, personagens gays estão em grande parte ausentes da televisão e assumir a homossexualidade continua sendo raro.
“Se alguém abrir um clube gay aqui em Chinatown, a maioria das pessoas não irá”, ele disse. “A geração mais jovem pode ser mais receptiva, mas para a geração mais velha, isso seria visto como algo horrível.”
Mesmo alguns que apoiam o casamento de mesmo sexo expressaram ambivalência. O reverendo Joseph D. Jerome, um haitiano-americano que é diretor da Igreja Episcopal de Todos os Santos em Sunnyside, disse que apesar de apoiar o direito dos casais de mesmo sexo de se casarem, ele não está pronto para celebrar esses casamentos. Ele disse que ainda teria que se conciliar com a linguagem e liturgia dessas cerimônias.
“Pronunciar alguém ‘marido e marido’ seria difícil para mim”, ele disse.
Apesar de todas as vozes discordantes em Sunnyside, o bairro é representado por um vereador gay, o democrata Jimmy Van Bramer. Ele disse entender que alguns imigrantes se sintam desconfortáveis com o casamento de mesmo sexo, mas ele acrescentou que é um sinal dos tempos ele ter sido votado por tantos deles.
“Hoje, você pode ver dois homens gays andando de mãos dadas no Queens Boulevard, e ninguém se importa”, ele disse.
O proprietário do Molly Blooms, Ciaran Staunton –um pai casado de dois, heterossexual e católico romano– disse estar determinado a fazer parte do que chamou de “a última grande batalha dos direitos civis”.
Ele disse que a maioria no bairro apreciou a ideia da recepção gratuita de casamento de mesmo sexo.
“Sempre haverá gente contrária que não gosta”, disse Staunton, 48 anos, que veio de County Mayo, Irlanda, para Nova York há quase 20 anos.
O bar estava cheio de festeiros abastecidos com cerveja Guinness quando as vencedoras da festa de casamento, Janice Velten, uma carteira de 59 anos de Queens, e sua namorada há 24 anos, Pat Pfirman, uma funcionária pública de 54 anos do Departamento de Polícia, foram anunciadas.
Elas disseram que sua maior preocupação é com o Molly Blooms não ser grande o bastante para receber todas as pessoas que planejam convidar para a festa delas em outubro.
Velten lembrou que quando se mudou para Sunnyside há 30 anos, ele era um bairro de maioria irlandesa e italiana, católica e conservadora. Naquela época, assumir ser gay era visto como algo debilitante, tanto social quanto profissionalmente, ela disse. Mas desde o anúncio do resultado do sorteio, disse Velten, moradores de todos os tipos a parabenizam quando ela entrega a correspondência.
“Hoje, Sunnyside não é mais uma terra de Archie Bunker (um personagem conservador e reacionário de série de TV)”, ela disse.
Mas no bairro, alguns imigrantes disseram ainda não estar prontos para tamanha mudança social. Yang, o dono da loja de ferragens, desdenhou a festa de casamento gratuita como uma tática cínica.
“É apenas um negócio, porque muitos gays moram aqui”, ele disse. “Eu não tenho problema com meus clientes gays. Mas nós somos coreanos. Nós somos conservadores. Ninguém diz: ‘Esse lance de casamento gay é algo bom’. No que este mundo está se transformando?”

Tradução: George El Khouri Andolfato

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Gone, But Not Forgotten

Título original: Gone, But Not Forgotten
Ano: 2003
Realizado por: Michael D. Akers
Argumento de: Michael D. Akers
Duração: 90 minutos
Genero: Drama
País: Estados Unidos
Idioma: Inglês

Sinopse:
Mark é salvo por um guarda florestal (Drew), no meio de uma tempestade. Mark com amnésia, sem saber quem é ou de  onde veio, é convidado por Drew a convalescer em sua casa. Eles acabam tento um relacionamento e quando Mark recupera a memória , as coisas mudam.

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