quinta-feira, 24 de abril de 2014

Jacob Riis


Crianças de rua dormem ao relento, em NY
Fotografia de Jacob Riis

Jacob Riis é o terceiro de uma família de quinze filhos, nasceu em Ribe, Dinamarca, em 3 de maio de 1849. Trabalhou como carpinteiro em Copenhague antes de emigrar para os Estados Unidos, em 1870. 

Riis fez vários trabalhos braçais, antes de entrar para a agência de notícias em Nova York, em 1873. No ano seguinte, foi contratado pelo "South Brooklyn News", para em 1877 se tornar repórter policial do "New York Tribune".  

Sua experiência de uma vida na pobreza o fez um fotógrafo preocupado em empregar suas habilidades para documentar as diversas realidades. Ele era apaixonado pelo seu desejo de retratar aquilo que considerava repugnante: a miséria, a tirania e os abusos. 

Riis morreu sem  imaginar que nas décadas seguintes seria homenageado, com seu nome dado a um parque na área costeira do Queens, NY. O "Jacob Riis Park" parece ter sido abençoado pelas filosofias do fotógrafo!!! Desde sua inauguração, tornou-se o ponto de lazer para os menos favorecidos, economicamente e na décadas de 50/60, o local de encontro do público gay que procurava um refúgio discreto para curtir o verão, na intenção de poderem exercer a liberdade de serem homossexuais.

O mais impressionante é a coincidência do paralelo da sensibilidade do artista em perceber que a vida em guetos, por motivos de discriminação e preconceito, também sempre foi angustiante, por mais que as imagens externas pudessem velar a real situação contidas dentro de cada ser fotografado.

Jacob Riis Park

Jacob Riis Park

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O que importa é o amor!

Jordan Wendle


O Khmer Vermelho, liderado pelo líder comunista, Pol Pot, foi uma ditadura de esquerda que durou vários anos no Camboja, matando mais de um milhão de pessoas inocentes, pelo simples fato, destes serem considerados intelectuais ou opositores ao regime.

Pol Pot mandou destruir as pagodas, os teatros e museus, ou transformá-los em chiqueiros para porcos. Somente poderia existir no país a população campesina, sendo então destruído qualquer rastro ligado a cultura, intelectualidade ou tecnologia.

Além das mortes brutais e do extermínio da classe artística por motivos políticos, o regime fez com a população morresse de fome. Os trabalhadores rurais trabalhavam como escravos, por 18 horas ao dia, e recebiam 1 xícara de arroz a cada 2 dias.

Várias crianças cambojanas ficaram órfãs durante o regime genocida do Khmer Vermelho. Muitas foram colocadas para adoção. Um deles é o atleta medalista americano, Jordan Wendle, que foi adotado há quase 15 anos, quando ainda era um bebê, pelo americano Jerry Wendle. Jordan vive hoje com seus dois pais, um casal gay que o educou com muito amor, carinho e o fez um homem digno, que ama a vida, a família e aquilo que faz.

O mundo, realmente, precisa de mais amor e menos preconceito! Exemplos como este, devem servir de referência.
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