Homoparentalidade

Embora às vezes seja afirmado em debates políticos que casais heterossexuais são pais inerentemente melhores do que casais do mesmo sexo, ou que os filhos de pais homossexuais fiquem piores do que crianças criadas por pais heterossexuais, estas afirmações não encontram qualquer suporte na literatura de pesquisa científica.

Na verdade, a promoção deste conceito, e as leis e políticas públicas que encarnam, são claramente contraproducentes para o bem-estar das crianças. O gênero do pai ou da mãe não é um fator de ajuste para uma criança. A orientação sexual de um indivíduo não determina se essa pessoa será, ou não, um bom pai. Teorias sem fundamentos, só colaboram para dificultar adoções de crianças por casais homoafetivos. Mas lembramos que podemos criar uma rede de relacionamento entre os homossexuais que desejam ter filhos. É possível que um casal de homens gays se conectem a um casal de mulheres lésbicas e através de inseminação artificial venham gerar seus filhos biológicos, sem a necessidade de esperarem por longas filas de adoção.



Crianças criadas por pais gays ou lésbicas são, normalmente, tão saudáveis, bem sucedidas e bem ajustadas quanto crianças criadas por pais heterossexuais. A pesquisa que corrobora essa conclusão é aceita inclusive além de qualquer debate sério no campo da psicologia do desenvolvimento.

Declarações das principais associações de especialistas nesta área refletem o consenso profissional de que crianças criadas por pais gays ou lésbicas não diferem, em aspectos importantes, de crianças criadas por pais heterossexuais.

Não existe qualquer pesquisa credível empírica que sugira o contrário. Se os pais gays, lésbicas ou bissexuais fossem inerentemente menos capazes de criar uma criança do que pais heterossexuais, seus filhos iriam evidenciar problemas, independentemente do tipo de amostra, e este padrão, claramente, não tem sido observado.
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