sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Iranian, Gay & Seeking Asylum!


A introspecção na vida de dois gays iranianos que vivem em Leeds. O surgimento de um grupo de apoio à causa gay desde que eles estabelecem suas novas vidas no Reino Unido. Ambos fugiram do Irã depois que seus namorados foram capturados pelas autoridades, um dos quais foi tragicamente executado.
Vídeo:

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Deputa.Eduardo Cunha X Brasil Laico

Eduardo Cunha é um deputado que usa da religião e seus dogmas para criar projetos de leis que vão contra o princípio constitucional que garante ao Brasil o status de um estado laico. Ele se assume evangélico, é autor do parecer na Lei 29/2007 que assegura que as operadoras de televisão paga transmitam também os canais abertos religiosos, o que pode-se considerar um benefício extras aos canais religiosos. Ele criou um absurdo Projeto de Lei que pune atitudes "heterofóbicas" e restabelece o direito das pessoas de serem normais. Só o uso destas expressões já demonstra o alto nível de preconceito e guerra aos LGBTs. “Todos temos direito à livre orientação sexual mas do jeito que estão fazendo, esse excesso de proteção à minoria está transformado-a em maioria e a maioria em minoria. E a maioria está sendo discriminada em função da sua condição de normalidade”, Eduardo Cunha.

Não existe proteção à minorias e sim equiparação de direitos. É o poder econômico procedente das igrejas sustentadas pelos seus fiéis, instituições religiosas livres de alguns impostos comuns à vários e religiões extremistas infiltradas no parlamento legislativo brasileiro para defender interesses que vão contra o direito de liberdade e diversidade religiosa.

As igrejas evangélicas são minas de riquezas capazes de sustentar os luxos de seus mentores ou personalidades colaboradoras de influência política e social. Seus fiéis concordam em bancar jantares caros para alguns destes membros em restaurantes como o La Tour Dargent em Paris, por exemplo, onde um prato principal acompanhado de um vinho custa mais que o salário mínimo brasileiro.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O envolvimento do Partido Social Cristão com atitudes ilícitas

Fonte: Blog do Roberto Christo
http://robertochristo.blogspot.com

O Partido Social Cristão obriga os funcionários vinculados ao partido a contribuírem com 5% dos seus salários para uma caixinha. Quem não paga é demitido. Foi assim com o assessor de imprensa Humberto Azevedo, não filiado ao PSC, que se negou a repassar os 5% ao partido e foi mandado embora.

Tal evento comprova muito bem a minha tese de que as instituições religiosas e seus braços na política estão mesmo interessados no dinheiro fácil de contribuintes voluntários e também os não voluntários que são pressionados a contribuir para não sofrerem retaliações, como o caso deste jornalista. Note que o mesmo, em 24 de março, era um dos funcionários que ainda não tinha pago sua parte na caixinha mandatória. Em vista ao acontecimento, o vice-líder do PSC, Zequinha Marinho, se irritou e, com letras em caixa alta, mandou um recado para a secretária com os seguintes dizeres: “PEÇA AO HUMBERTO PARA PROVIDENCIAR COM A MAIOR BREVIDADE POSSIVEL, O DEPOSITO CORRESPONDENTE A 5% DO BRUTO QUE ELE RECEBE. OK?” Marinho foi enfático: “NAO POSSO PAGAR POR ELE, POIS JA PAGO SOBRE O MEU SALARIO”.

Em 30 de março, Marinho envia a resolução: “Diante da impossibilidade de Vossa Senhoria autorizar o débito de 5% (…) do Partido Social Cristão, ficou determinada sua exoneração”.

Concorrer com um bloco cujo poder econômico é forte, sendo que as vezes a razão deste fortalecimento provém de fontes ilegais, é desleal. Eu repudio a manipulação social das instituições religiosas para benefício próprio.

A religião continua ser uma indústria em ascensão.

Fonte: Bolg do Roberto Christo
http://robertochristo.blogspot.com

Tenho acompanhado os discursos retrógrados, ultrapassados e homofóbicos de líderes cristãos e, sobretudo, os pastores evangélicos e me pergunto: em que século está o Brasil? O cristianismo arrebanha uma grande fatia da população brasileira, tudo bem! A fé ou crença é um direito pessoal, porém o que esses líderes cometem, são verdadeiros absurdos contra uma sociedade livre, é uma eterna imposição de seus dogmas, é se apropriar de um ódio mítico para encher os bolsos de maneira "descarada". Vamos pegar de exemplo o famoso pastor evangélico Silas Malafaia, sua arrogância é tão grande que este senhor se julga no direito de, assumidamente, declarar guerra ao movimento de equiparação dos direitos dos LGBT's e aos esquerdistas, como recente reportagem publicada pela revista Piauí.
Como assim? Guerra?
Mais uma vez bato na mesma tecla, estas manifestações "cristãs" não passam de interesse econômico, instrumento de manipulação social e política. Por que o Silas Malafaia não segue os preceitos de Mahatma Gandhi, faz voto de pobreza, luta pela inclusão social, limpa latrinas como forma de equiparação social? Na verdade o Silas Malafaia quer garantir a sua mina de ouro que o permite usufruir da posse de um Mercedes Benz, de um jato particular. Um regime social-democrático põe em risco seus pequenos mimos.
Religião sempre foi instrumento de dominação de terras, de povos, de riquezas. O pior são os otários seguidores desses líderes cretinos, cujas ricas instituições, muitas vezes, estão livres de vários impostos, que nós pagamos diariamente. Otários são os tais seguidores que se cegam e idolatram um boçal, misógino, demagogo e homofóbico como o Silas Malafaia que não tem medo de ser rude, agressivo e bota banca com qualquer um.
Otários somos nós, contribuintes, que permitimos isenções fiscais à instituições religiosas. Abram os olhos e parem de ajudar a encher os bolsos do Silas e outros líderes da má fé. É hora de lutar contra o "imperialismo" do negócio religioso.
Devemos nos organizar e apelar para que haja uma investigação fiscal nestas instituições. Não se deixem enganar!

Por que vale investir na produção cultural LGBT?















1) Para os consumidores, as marcas que se comportarem de maneira a se preocupar com o lado mais humano, terão mais destaques entre as demais.

2) Produtos, serviços e campanhas sinceras, arriscadas ou não-corporativos de mercados emergentes estarão em alta em 2012.

Por que, em 2012, consumidores com experiência e com a cabeça aberta em mercados emergentes tradicionalmente “conservadores” vão adotar campanhas e produtos que sejam sinceros, ou até arriscados?

Eis o que nós dissemos a respeito da MATURIDADE há algum tempo: “Totalmente expostos a um mundo sem censura, cheio de opiniões e cru (isso quando não participam diretamente dele, principalmente na esfera online!), consumidores com experiência já não toleram ser tratados como o público de antigamente, que se chocava com facilidade, não tinha experiência e sempre ficava em cima do muro. Capazes de conduzir conversas muito mais honestas, aceitar inovações mais ousadas, sabores mais fora do comum e experiências mais arriscadas, esses consumidores cada vez mais apreciam marcas que extrapolam os limites.”

Isto se aplicava principalmente a consumidores em sociedades de consumo maduras, mas, em 2012, vamos ver cada vez mais manifestações de maturidade em mercados emergentes também.

Por quê? Apesar de todas as diversas diferenças culturais que podem existir, a classe consumidora global é parecida, de modo notável, em relação a suas necessidades e desejos, isso sem mencionar que também é mais urbana (leia-se: mais conectada, mais espontânea e mais propensa a experimentar). Então, se você é uma marca chinesa ou indiana ou turca, ou se é uma marca ocidental que vende para mercados emergentes, 2012 é o ano em que você pode fazer as coisas avançarem um pouco mais.

Exemplos:

Em 2011, a Diesel da Índia fez uma promoção nas lojas físicas com a seguinte frase: “Sexo vende. Infelizmente, nós vendemos jeans” que oferecia um brinquedinho sexual bobinho para clientes que gastassem mais de US$ 150. A joelheira “Knee J”, de couro sintético, vinha em uma caixa que mostrava desenhos retrô ousados e a frase: “Reações de Reflexo no Joelho Garantidas”.

Lançada em março de 2011, a campanha de publicidade da marca indiana de produtos para cuidados pessoais Cardiograph Corporation para o gel de limpar as mãos Sanitol mostra um homem pegando na área íntima de outro e um segundo cutucando o nariz de um colega. As propagandas indicam os tipos de germes que os consumidores podem ter nas mãos e comprova por que devem usar o produto para mantê-las limpas.

A marca farmacêutica Johnson & Johnson, dos EUA, criou uma campanha publicitária na China em setembro de 2011 para elevar a consciência sobre a saúde ginecológica. Um comercial em vídeo que mostrava um diário supostamente escrito por “V” (vagina, “小V日记” em chinês) levava os usuários de internet para um microsite específico em que as usuárias podiam ver um diário online fictício escrito a respeito da saúde sexual feminina. O livreto virtual de 30 páginas trazia artigos e informação a respeito de relacionamentos e sexo, assim como moda e amizade.


3) Graças à explosão em andamento de smartphones e tablets, 2012 verá uma SCREEN CULTURE que será, além de mais difundida, também mais pessoal, mais envolvente e mais interativa do que nunca. O mercado de curtas vai ser expressivamente participativo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Canastra.

No desespero para se manter em destaque na mídia, o deputado Jair Bolsonaro fez insuações sobre a sexualidade da presidente Dilma Rousseff, na tribuna da Câmara. Um terrível desrespeito, digno de quem quer aparecer de qualquer forma. Todos sabem que este deputado se ligou na defesa de um pseudo moralismo a fim de ser eleito e se manter como político. Trata-se de um "ator canastra", ex-militar e medíocre que usa do baixo nível para aparecer.

Felizmente, o PT vai pedir a cassação do mandato do deputado federal na próxima terça-feira. Espero que realmente ocorra.

O Bolsonaro passou dos limites da seriedade ao dizer sobre a presidente: "Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma".

Isto é contra o decoro parlamentar e golpe baixo. O povo brasileiro merece respeito. Fora Bolsonaro!!!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Homophobic attacks taking place in Sao Paulo, Brazil

A French tourist, freely assumed as a homosexual, due to the way he was dressing, was beaten with brass knuckles on his face, on Oscar Freire Street area, the most upscale neighborhood of Sao Paulo city. He was walking down the street, with two Argentinian friends, when a group of three boys came and one of them took his brass knuckles from his pocket and hit the tourist in the left eye, simply by judging their physical appearance and assuming they were all homosexuals. The French had his face broken and a retinal detachment.

This shows that Brazilian society is extremely sucks! Usually, the Brazilian man dresses in a conservative way and any difference in the look makes crowds do their homophobic assumptions and act violently attacks against any citizen who walks the streets. Besides that, conservative Christian turns a blind eye to these behaviors and fears any law for the protection of  LGBT people. How can a country like this host events like World Cup and Olympic Games? What security will the foreigners have when coming to Brazil to attend these events? I do not recommend any tourist visiting Brazil until there is specific punishment for homophobia crimes.

See video in Portuguese with several homophobic attacks in São Paulo, by clicking in the link:

http://terratv.terra.com.br/Noticias/Brasil/4194-388589/Turista-frances-e-agredido-perto-da-Avenida-Paulista.htm

Mais Ataques Homofóbicos em São Paulo

Um turista francês, aleatoreamente, julgado como homossexual, foi agredido com um soco inglês no rosto, na madrugada desta quarta-feira na rua Augusta próxima a Oscar Freire, bairro nobre da cidade. Ele caminhava na rua, vindo do trabalho com dois amigos argentinos, quando um grupo de três rapazes vinha em direção contrário e um deles teve o sangue frio de tirar um soco inglês do bolso e golpear o turista no olho esquerdo, pelo simples fato de julgar sua aparência física e defini-lo como homossexual.  O francês teve fratura no rosto e descolamento de retina.

Isto demonstra que nossa sociedade é extremamente atrasada! Normalmente o homem brasileiro se veste de uma maneira específica e qualquer diferença no visual faz com estes homofóbicos façam sua presunçoes e ajam de maneira violenta com ataques de ódio à cidadãos que caminham pelas ruas. O pior é que a população brasileira conservadora e cristã faz vista grossa a estas condutas e teme qualquer lei de proteção aos LGBTs. Como um país com uma sociedade tão atrasada pode sediar eventos mundiais como Copa da Mundo e Olimpíadas? Que segurança terão os estrangeiros que venham ao Brasil para frequentar estes eventos? Não recomendo nenhum turista visitar o Brasil enquanto não houver punição específica para os crimes de homofobia.

Vejam o vídeo da Band News Clicando no link:
http://terratv.terra.com.br/videos/Noticias/Brasil/4194-388589/Turista-frances-e-agredido-perto-da-Avenida-Paulista.htm

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SÓ BOYS

SÓ BOYS - ALL BOYS (21+)
Diretor : Markku Heikkinen
Finlândia, 2009 | 72 minutos

O filme é centrado na história de um americano, Dan Komar, que se muda para Praga a fim de ganhar dinheiro com crescente indústria pornográfica, mostra a sua relação com os demais meninos com vive e trabalha. Alguns de seus atores são héteros atraídos ao trabalho por causa dos benefícios financeiros. Alguns, como Ruda, são produtos de um passado conturbado. Ruda está cansado da vida com seus 22 anos, lutando contra drogas e álcool e batalhando para sobreviver.

Pornography has always been a hot button issue. Some speak out against it, while others champion porn’s pro sex consciousness. Gay male pornography has never been as polarizing as its straight counter-part, perhaps due to the absence of an overt power struggle between the sexes. But All Boys explores some questionable elements of gay porn during its boom in Eastern Europe after the fall of the Berlin Wall.

The film focuses on an American, Dan Komar, who moved to Prague to cash in on this growing industry, and examines the lives of several boys who live with him and work for him. Some of his actors are straight and attracted to the work because of the financial benefits. Some, like Ruda, are products of a troubled past. Ruda is world-weary for his 22-years, battling drugs and alcohol and turning tricks to survive — he’s a long way from the fresh-faced boys of Bel Ami (a casting director says that once the boys turn 20, they are considered over the hill by the industry.)

For a time, Ruda was not only Komar’s employee but also his lover; Ruda reflects on his meager earnings, clear about his place in the power structure. Although it is easy to peg Komar as an exploiter of young boys, the film portrays his humanity and loneliness — especially as he describes his failed relationship with Ruda.

Poignant without being didactic, All Boys is a probing look at the pitfalls and politics of gay porn.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Revista TRIP apoia a causa gay. Comprem!

VAMOS FALAR DE SEXO
Fonte: Revista TRIP

“Sim, há uma diferença” dizia antigamente um adesivo que reproduzia as figuras de um menino e de uma menina. Cada um olhava para dentro do próprio short, depois de uma espiada no interior do shortinho do outro. Ambos tinham no rosto uma expressão de espanto. A tal imagem, que habitava para-brisas de carros, álbuns de figurinhas e peitos de camisetas por toda a parte, não só revelava a ingenuidade que de alguma forma reinava, contrastando com a dureza dos anos 70, mas talvez também resumisse a ignorância e o raciocínio simplista vigentes até hoje quando se trata de sexualidade.
Não há “uma diferença”. São centenas, milhares, infinitas talvez. E ainda interpretando o que diz aquela aparentemente inexpressiva ilustração, a genitalização excessiva da sexualidade é algo tão tosco e reducionista quanto imaginar que a genialidade de um astro do futebol esteja depositada apenas na ponta dos seus pés.

A intenção desta edição da Trip é retomar um dos temas mais antigos e ao mesmo tempo mais urgentes e necessários, o enorme espectro de orientações, desejos, fantasias, hábitos e comportamentos que condensamos na expressão “diversidade sexual”. Nosso desconhecimento, nossas travas e a amplitude do potencial inexplorado são igualmente oceânicos, como se verá ao longo destas páginas. A sexualidade dos brasileiros, sempre tão falsamente lida como liberada e resolvida, é de fato estreita, reprimida e confusa. E não é muito diferente em quase todo o resto do mundo.
Vejamos o outro lado agora. Se nossa ignorância abissal gera preconceito, violência e sofrimento inadmissíveis (veja na matéria da pág. 76 nossa opinião sobre a urgência da criminalização da homofobia no Brasil), é também na visão otimista que fazemos questão de manter em tela, da mesma grandeza do que poderá acontecer em termos de evolução social, amorosa e sensual, quando conseguirmos nos livrar minimamente dessa ignorância, entendendo um pouco mais e melhor como funcionam nosso corpo, nossos sentimentos e nossa alma.
Essa é a nossa intenção legítima, ao produzir uma edição inteiramente dedicada a explorar de forma aberta e ampla a noção de diversidade sexual. Porque entendemos que isso será fundamental, se quisermos iluminar um pouco mais aquela que talvez seja a maior transição pela qual o mundo já passou.

Paulo Lima, editor

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Hitler, o homofóbico que, na verdade, não aceitava sua homossexualidade.


Experiências  nazistas, castravam gays nos campos de concentração.
Fonte: http://operamundi.uol.com.br

Em 1º de outubro de 1944, a primeira de duas séries de experiências médicas envolvendo castração são levadas a cabo em homossexuais no campo de concentração de Buchenwald, perto da cidade de Weimar, Alemanha. Buchenwald foi um dos primeiros campos de concentração instalados pelo regime nazista. Construído em 1937, foi um complemento aos campos do norte, Sachsenhausen, e sul, Dachau, e foi erguido para nele se utilizar o trabalho escravo nas fábricas de munição locais, 24 horas por dia em turnos de 12 horas.

Embora tecnicamente não fosse um campo de extermínio, pois lá não havia câmaras de gás, não obstante eram comuns centenas de prisioneiros morrerem por desnutrição, doenças, maus tratos e execuções. Na verdade era uma câmara de horrores, onde experiências médicas dos tipos mais cruéis eram realizadas com prisioneiros contra sua vontade. As vítimas eram amiúde e intencionalmente injetadas com diversas infecções a fim de se testar vacinas.

A eutanásia era também praticada regularmente contra prisioneiros judeus, homossexuais, ciganos e doentes mentais. Durante o holocausto, a perseguição aos homossexuais continuou. Muitos foram enviados para campos de concentração, obrigados a portar o triângulo rosa como identificação. As estimativas sobre o número de homossexuais mortos nos campos varia muito, entre 5 e 15 mil. Os números mais elevados incluem gays que eram judeus e/ou comunistas. Hitler acreditava que a homossexualidade era um comportamento degenerativo que ameaçava a capacidade do Estado e o caráter masculino da nação.

Os gays eram denunciados como "inimigos do Estado" e acusados de "corromper" a moral pública e ameaçar o crescimento populacional alemão. Líderes nazis, como Himmler, consideravam também que os homossexuais eram uma raça à parte e promoveram experiências médicas em que tentavam encontrar alguma deficiência hereditária que julgavam ser a causa da homossexualidade.

Muitos morreram nas mãos de médicos em experiências destinadas a localizar o "gene gay" de forma a encontrar "cura" para as futuras crianças arianas homossexuais. Enquanto muitos defendiam que os homossexuais deviam ser exterminados, outros pretendiam que a legislação banisse sexo entre homens ou entre mulheres.

Os tratamentos aos gays nos campos de concentração eram excessivamente cruéis. Além de serem agredidos por guardas, eram perseguidos muitas vezes também por outros prisioneiros. Sob a política do Arbeit macht frei (O trabalho faz a liberdade) nos campos de trabalhos forçados, recebiam regularmente os trabalhos mais pesados ou perigosos. Os soldados da SS utilizavam muitas vezes o triângulo rosa como alvo para prática de tiro. Esse tratamento cruel pode ser atribuído tanto às opiniões dos guardas da SS como às atitudes homofóbicas generalizadas na sociedade alemã da época.

A marginalização dos gays na Alemanha refletia-se nos campos de concentração. Muitos foram espancados até a morte por outros prisioneiros. Seu sofrimento não terminou com o fim da guerra, uma vez que as leis anti-homossexuais dos nazis não foram revogadas, como aconteceu com as leis anti-semitas. Alguns homossexuais foram obrigados a completar a pena a que estavam condenados pelo Governo Militar Aliado do pós-guerra na Alemanha.

Outros, ao regressar a casa e aos seus países de origem tiveram que manter o silêncio sobre o seu sofrimento, por medo de discriminação, pois as chamadas leis sobre a sodomia só seriam extintas na Europa Ocidental nos anos 1960 e 1970.



Identificados como “triângulos-rosa”, milhares de homossexuais foram enviadas para campos de concentração pelo regime de Hitler.  Rudolf Brazda é o último sobrevivente gay de Buchenwald. Hoje com 97 anos, ele nos traz um relato ímpar, sustentado por um rigoroso trabalho de pesquisa histórica.

Em 2008, aos 95 anos, Rudolf Brazda decidiu sair do anonimato. Após a inauguração de um monumento às vítimas homossexuais do nazismo em Berlim, na Alemanha, ele pôs fim a longos anos de silêncio.

Surgia, então, aos olhos do mundo, o último sobrevivente conhecido dos quase dez mil homossexuais que estiveram nos campos de concentração nazista. Identificados como “triângulos-rosa”, milhares de gays foram caçados pelo regime de Hitler, embora até pouco tempo se negasse essa perseguição sistemática. Com a matrícula 7952, Rudolf ficou preso em Buchenwald de 1942 a 1945. No livro Triângulo rosa – Um homossexual no campo de concentração nazista (184 p., R$ 48,90), lançamento da Mescla Editorial, Jean-Luc Schwab, pesquisador e militante dos direitos dos homossexuais, conta em detalhe essa história. Sustentado por um rigoroso trabalho de pesquisa, ele reconstrói a vida de Rudolf, que se abre num depoimento marcado pela dor e pela esperança de quem sobreviveu aos horrores do nazismo.

A vida de Rudolf seguia seu curso agitada ao sabor dos imprevistos históricos e políticos de uma Europa em plena transformação. Nascido de pais tchecos no vilarejo de Brossen, perto Leipzig, na Alemanha, tinha apenas 20 anos quando os nazistas tomaram o poder. Definida a sua orientação sexual, ele viveu tranquilo nos primeiros anos de 1930. Em 1935, no entanto, o novo regime endureceu a lesgislação contra os homossexuais, reforçando os termos do parágrafo 175 do código penal. Começava, assim, o cadastramento de gays na Central do Reich. O objetivo: reprimir a homossexualidade. De acordo com as estimativas da época, em torno de cem mil pessoas foram fichadas, entre elas Rudolf e seus amigos.

Com a ascensão do nazismo, o período de relativa tolerância para com os homossexuais chegou ao fim. As investigações se multiplicavam para encontrar conhecidos ou presumidos. Rapidamente chegaram a Rudolf, que foi preso em 1937 sob a acusação de “luxúria antinatural”. Depois de seis meses de detenção, acabou expulso do território alemão e decidiu ir para a Tchecoslováquia – que, do ponto de vista do direito, ainda era a sua pátria.


Em Karlsbad, Rudolf esperava retomar a vida. Porém, em 1938, o regime de Hitler atravessou o seu caminho mais uma vez. Com a anexação da província dos Sudetos – onde fica Karlsbad -pelos nazistas, as leis alemãs passaram a ser aplicadas com rigor. Em pouco tempo, Rudolf foi preso novamente e condenado a 14 meses de prisão.

A pena foi cumprida integralmente, mas Rudolf não chegou a ser libertado. No auge do regime de Hitler, os campos de concentração se propagaram para abrigar prisioneiros de guerra, comunistas, social-democratas, judeus, testemunhas de jeová, ciganos e… homossexuais. Em 8 de agosto de 1942, ele foi mandado para Buchenwald. Durante três anos, num lento processo de desumanização, viveu e presenciou todo tipo de atrocidade. Certa vez, escondido sob o telhado, deitado de bruços sob o forro, ele e Fernand, um companheiro de prisão, presenciaram a execução de soldados soviéticos. “Acabamos nos habituando à ideia de morrer a qualquer instante. Não tínhamos medo de morrer e, se fôssemos pegos, poderia ter sido fatal. Ver gente morrendo nos deixava quase indiferentes, pois isso era constante no cotidiano. Hoje, choro toda vez que me lembro desses instantes terríveis, mas na época eu endureci para sobreviver… como os outros”.

A história de Rudolf Brazda é única sob vários aspectos. Além de constituir a face de uma verdade pouco documentada – a deportação por homossexualidade -, conta a vida de um grande otimista, cujo otimismo permaneceu intacto. “Suas várias gargalhadas e seu entusiasmo indefectível não podem ser separados de sua surpreendente longevidade. Uma distância e tanto das agruras do passado”, afirma o biógrafo Jean-Luc Schwab.

Para recompor a trajetória de Rudolf da maneira o mais exata possível, Schwab recorreu a várias centenas de horas de entrevistas com diferentes fontes. Também buscou auxílio nos documentos de época ainda sob a posse de Rudolf, no testemunho de pessoas que conviveram com ele ou com seus conhecidos e nas numerosas pesquisas pessoais em arquivos alemães, tchecos e franceses. A esse material, ele acrescentou diversas viagens aos antigos lugares ligados à vida e ao confinamento do biografado, entre as quais duas em companhia dele, em março e novembro de 2009.

“Trajetória atípica a de Rudolf, iniciada na Alemanha, passando pela Tchecoslováquia, depois pelo campo de concentração de Buchenwald, para enfim terminar na França. Em seu caminho, encontros com pessoas cuja vida mal se conhece, mas não menos marcantes. Para muitos, o percurso de Rudolf resultou da repressão de sua sexualidade pelos nazistas. Mas isso não o impediu de ter vida plena, com vários amigos e camaradas”, comenta Schwab. Alguns anos depois da libertação, em 1950, ele conheceu Edi, seu companheiro por quase meio século, que morreu em 2003, aos 73 anos. Rudolf, fiel até o fim, estava ao lado dele.
Quando lhe perguntam como vê a vida, do alto dos seus 97 anos, Rudolf declara com prazer: “Atingi uma idade avançada e vivi mais tempo do que meus irmãos e irmãs, assim como mais do que meus amigos e companheiros de deportação.


Passei quase 50 anos com meu querido Edi e hoje ainda consigo sempre satisfazer as minhas vontades sozinhos: faço a comida, as compras, lavo a roupa e arrumo a casa. Se Deus existe, ele foi particularmente bom comigo, porque tive uma vida feliz e plena. E, se eu tivesse de refazer tudo, não mudaria nada, nem mesmo Buchenwald”.

Autores

Rudolf Brazda, nascido na Alemanha em 1913 de pais tchecos, foi condenado duas vezes pelo regime nazista por ser homossexual e depois deportado para Buchenwald. Ele ficou preso no campo durante 32 meses, até sua libertação, ocorrida em 11 de abril de 1945, e fixou residência na França.

Jean-Luc Schwab, quando entrou em 2008 para uma associação dedicada ao reconhecimento da deportação de homossexuais, nem imaginava que o último sobrevivente dessas deportações mora bem perto dele, na região de Mulhouse (França). Assumindo o papel de confidente de Rudolf Brazda, ele tomou seu depoimento e o complementou com profunda pesquisa histórica.

Título: Triângulo rosa – Um homossexual no campo de concentração nazista
Autores: Jean-Luc Schwab e Rudolf Brazda
Tradução: Angela Cristina Salgueiro Marques
Editora: Mescla Editorial

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Promotor ironiza gays em documento.















Fonte: www.uol.com.br
Após afirmar que ladrão tem de ir pro inferno, Zagallo diz que homossexuais são abertos a experiências ardentes

Denúncia foi feita em processo de homicídio; procurado, promotor não quis se pronunciar

AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

Após escrever em uma denúncia que um policial civil deveria melhorar sua mira e mandar um ladrão para o inferno, o promotor Rogério Leão Zagallo, do 5º Tribunal do Júri de São Paulo, cunhou novas expressões polêmicas.
Agora, a denúncia de homicídio envolve dois homossexuais. O réu é o segurança Fábio Luiz dos Santos, 29. A vítima, o agente de modelos Jefferson Garbeline, 34, o Jeff.
Conforme o documento assinado por Zagallo, os dois se conheceram em uma boate frequentada por pessoas "modernas e abertas a novas experiências, sobretudo aquelas ardentes e capazes de ruborizar aos mais indiferentes moais da Ilha de Páscoa".
A denúncia, aceita pela Justiça, foi feita em abril deste ano e o crime ocorreu em março do ano passado.
O promotor escreveu ainda que Jeff era um "homossexual cheio de entusiasmo, de ardor e de vivacidade" e que levou o segurança para sua casa porque queria ser "penetrado" por ele.

ABICHORNAR
Segundo as investigações, o motivo do crime foi que o segurança não conseguiu ter ereção para transar com a vítima. Na interpretação de Zagallo, o segurança decepcionou a vítima que "queria, a todo custo, praticar a sodomia com seu algoz".
"Irresignado com a malsucedida iniciativa do penetrante denunciado, Jeff não se abichornou [acovardou] e, assumindo uma postura viril, começou a cobrar-lhe empenho para a reversão da derrocada", escreveu Zagallo.
Santos confessou o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa porque fora atacado com uma faca.

DIRETO
Para Beto de Jesus, diretor da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), o promotor poderia ser direto em seus argumentos sem desrespeitar os dois envolvidos no crime.
"Essa atitude me causa escárnio. Se ele quiser fazer deleite para si mesmo, que escreva um livro, não faça isso em um documento judicial."
Para o diretor, o promotor zombou dos homossexuais e de sua prática sexual.
A coordenadora do Centro de Referência da Diversidade, Irina Bacci, afirma que para avaliar o posicionamento do promotor Zagallo, seria necessário analisar todo o processo judicial do qual essa denúncia faz parte.
"Ele pode ter querido criar uma licença poética ou ter agido de uma forma estúpida colocando cinismo e sarcasmo em seu texto só porque os dois envolvidos no crime eram homossexuais", disse.

OUTRO LADO
Procurado anteontem, Zagallo não quis se manifestar. A assessoria de imprensa do Ministério Público informou que o promotor já está sendo investigado pela Corregedoria da instituição.
A investigação começou na semana retrasada, depois de a Folha revelar que o promotor sugeriu para um policial melhorar sua mira para mandar bandido para o inferno. Nesse caso, o policial foi assaltado por dois homens armados e, ao reagir a disparos, matou um dos ladrões.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

São Paulo - O Ator Magnon Bandarz em Cartaz!

O grande ator, Magnon Bandarz, está em cartaz, todas as sextas feiras, com o espetáculo "Laboratório Sexual".



Não percam:
Sextas às 21:30
Teatro Plínio Marcos
Rua Clélia, 33 (piso intermediário)

domingo, 18 de setembro de 2011

A Austrália Adotará Opção "Transgênero" no Campo Gênero do Passaporte














A fim de evitar constrangimentos aos transgêneros que viajam, o governo australiano aprovou uma mudança no passaporte daquele país, incluindo a opção "transgênero" no campo "gênero" do cidadão. A medida tem como objetivo combater a discriminação sexual aos passageiros transgêneros, além de reconhecer e respeitar a diversidade LGBT.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Radialistas Usam Meio de Comunicação para Ofender LGBTs

Com tom jocoso, piadas de baixo calão, agressões desnecessárias (incluindo termos como "bichinha sem vergonha"), os radialistas Caio Bortolan e Bruno Bortolan,  de uma rádio de Limeira desrespeitam os LGBTs, os chamam de "anormais" e dizem que o movimento está sufocando os héteros.

Tráta-se de mais um bando de ignorantes, de nível baixo que usa os meios de comunicação para falar asneiras. Não existe ditadura alguma, somente luta por equiparação de direitos e respeito. A questão não é ser querido e sim respeitado como cidadão. Ignorância é dizer que alguém se torna homossexual. Quem diz isto é porque não consegue conviver com os próprios desejos, não se conhece sexualmente. A dúvida é geradora do medo e do ódio, daí vem a vontade de negar, eliminar aquilo que se torna uma ameaça que vem corroer a mente dos fracos. A religião passa a fazer o papel de um pseudo-suporte, porém não passa de uma filosofia irracional, sem fundamentos éticos ou de cidadania. A religião é unilateral, burra, não discute os diversos lados das questões, isto sim é ditadura! Quem gostaria de viver verdades impostas? É preciso exercitar os diversos pensamentos e se apropriar daqueles que sua inteligência elege como diverso e democrático.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

USA: Nas áreas de imigrantes, um choque cultural em torno do casamento gay

Fonte: NY TIMES
Dan Bilefsky 
Em Nova York (EUA)

O Molly Blooms, um bar irlandês de estilo vitoriano em Sunnyside, Queens, sorteou recentemente uma festa gratuita para casamento de mesmo sexo, com três horas de bar aberto, um D.J., fotógrafo e uma carruagem dourada puxada a cavalo para levar o casal premiado às festividades. O proprietário do bar achou que a ideia seria boa para os negócios e para o bairro de classe operária e imigrante.
Mas alguns na comunidade discordaram.
Vizinhos disseram que boicotariam o bar. Blogueiros postaram relatos de violações sanitárias ocorridas ali. Larry Yang, o proprietário coreano-americano de uma loja de ferragens vizinha, disse que se ressentiu dessa promoção pública do casamento de mesmo sexo. Ele disse que muitos entre o grande número de cristãos coreano-americanos no Queens sentem o mesmo, mas temem que se eles se manifestarem, serão vilificados pela maioria liberal.
“Se aquela carruagem passasse diante da minha loja, eu cuidaria para que meus filhos não a vissem”, disse Yang, 45 anos. “Eu temo o tipo de mensagem que o casamento gay está passando.”
A legalização do casamento de mesmo sexo em Nova York foi abraçada por muitos na cidade. Mas em alguns bairros altamente habitados por imigrantes de países onde a homossexualidade é menos aceita, a ideia gera desconforto e, às vezes, repulsa.
Sunnyside se transformou nas últimas décadas, primeiro pelos imigrantes, e mais recentemente pelos profissionais urbanos que fogem dos preços altos de Manhattan. Como em outras partes da cidade, o casamento de mesmo sexo expôs o choque entre o conservadorismo social de muitos imigrantes e os valores dos recém-chegados ao bairro, frequentemente mais ricos e mais liberais.
Muitos imigrantes em Sunnyside são muçulmanos da Turquia, onde os militares, os guardiões do Estado secular do país, consideram a homossexualidade como sendo uma desordem.
Em um dia recente, um grupo de homens se inclinava sobre os jornais turcos ao lado de uma mesquita, em uma parte do bairro que inclui lojas de espetinhos de carne, um centro comunitário judeu, um restaurante romeno e uma cabeleireira russa.
Aliihsan Simcek, 63 anos, um ex-policial de Ancara, disse que muitos turcos em Nova York são contra o casamento de mesmo sexo, porque o Islã considera a homossexualidade como sendo um pecado. “Aqui na América, tudo é possível”, ele disse. “Eu não sou contra os gays, apenas ao casamento gay. Eu não quero ver dois sujeitos se beijando ou adotando um filho. Eu nunca irei a esse Molly Blooms. O que fazem atrás de quatro paredes é problema deles.”
Dean Sirigos, um escritor grego-americano de 50 anos do “The National Herald”, um jornal grego com sede em Long Island City, Queens, disse que entre os 450 mil grego-americanos na região metropolitana de Nova York, o debate sobre o casamento de mesmo sexo criou um choque cultural e uma divisão de gerações. Mesmo os mais jovens, que cresceram com o namoro pela Internet e a MTV, estão lutando para conciliar os valores seculares absorvidos na América e os ensinamentos da Igreja Ortodoxa Grega, que é contra o casamento de mesmo sexo.
Em uma pesquisa no “National Herald” no mês passado, foi perguntado a cerca de mil gregos americanos: “Você aprova o casamento gay?” A resposta foi não para 86%.
“Muitos na comunidade grega são conservadores e tradicionais, e o casamento é visto como um sacramento da igreja, não um direito civil”, disse Sirigos.
Em Flushing, Queens, um dos bairros mais poliglotas de Nova York, com uma das maiores comunidades asiáticas do país, os oponentes do casamento de mesmo sexo disseram que se sentiram ignorados durante o debate a respeito dele.
Dian Song Yu, diretor executivo do Distrito de Desenvolvimento dos Negócios de Flushing, disse que muitos chineses americanos não apoiam o casamento de mesmo sexo, especialmente aqueles da China continental, que possuem governantes comunistas socialmente conservadores. Yu disse que muitos chineses-americanos importaram os valores de sua terra natal, onde sites gays são bloqueados, personagens gays estão em grande parte ausentes da televisão e assumir a homossexualidade continua sendo raro.
“Se alguém abrir um clube gay aqui em Chinatown, a maioria das pessoas não irá”, ele disse. “A geração mais jovem pode ser mais receptiva, mas para a geração mais velha, isso seria visto como algo horrível.”
Mesmo alguns que apoiam o casamento de mesmo sexo expressaram ambivalência. O reverendo Joseph D. Jerome, um haitiano-americano que é diretor da Igreja Episcopal de Todos os Santos em Sunnyside, disse que apesar de apoiar o direito dos casais de mesmo sexo de se casarem, ele não está pronto para celebrar esses casamentos. Ele disse que ainda teria que se conciliar com a linguagem e liturgia dessas cerimônias.
“Pronunciar alguém ‘marido e marido’ seria difícil para mim”, ele disse.
Apesar de todas as vozes discordantes em Sunnyside, o bairro é representado por um vereador gay, o democrata Jimmy Van Bramer. Ele disse entender que alguns imigrantes se sintam desconfortáveis com o casamento de mesmo sexo, mas ele acrescentou que é um sinal dos tempos ele ter sido votado por tantos deles.
“Hoje, você pode ver dois homens gays andando de mãos dadas no Queens Boulevard, e ninguém se importa”, ele disse.
O proprietário do Molly Blooms, Ciaran Staunton –um pai casado de dois, heterossexual e católico romano– disse estar determinado a fazer parte do que chamou de “a última grande batalha dos direitos civis”.
Ele disse que a maioria no bairro apreciou a ideia da recepção gratuita de casamento de mesmo sexo.
“Sempre haverá gente contrária que não gosta”, disse Staunton, 48 anos, que veio de County Mayo, Irlanda, para Nova York há quase 20 anos.
O bar estava cheio de festeiros abastecidos com cerveja Guinness quando as vencedoras da festa de casamento, Janice Velten, uma carteira de 59 anos de Queens, e sua namorada há 24 anos, Pat Pfirman, uma funcionária pública de 54 anos do Departamento de Polícia, foram anunciadas.
Elas disseram que sua maior preocupação é com o Molly Blooms não ser grande o bastante para receber todas as pessoas que planejam convidar para a festa delas em outubro.
Velten lembrou que quando se mudou para Sunnyside há 30 anos, ele era um bairro de maioria irlandesa e italiana, católica e conservadora. Naquela época, assumir ser gay era visto como algo debilitante, tanto social quanto profissionalmente, ela disse. Mas desde o anúncio do resultado do sorteio, disse Velten, moradores de todos os tipos a parabenizam quando ela entrega a correspondência.
“Hoje, Sunnyside não é mais uma terra de Archie Bunker (um personagem conservador e reacionário de série de TV)”, ela disse.
Mas no bairro, alguns imigrantes disseram ainda não estar prontos para tamanha mudança social. Yang, o dono da loja de ferragens, desdenhou a festa de casamento gratuita como uma tática cínica.
“É apenas um negócio, porque muitos gays moram aqui”, ele disse. “Eu não tenho problema com meus clientes gays. Mas nós somos coreanos. Nós somos conservadores. Ninguém diz: ‘Esse lance de casamento gay é algo bom’. No que este mundo está se transformando?”

Tradução: George El Khouri Andolfato

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Gone, But Not Forgotten

Título original: Gone, But Not Forgotten
Ano: 2003
Realizado por: Michael D. Akers
Argumento de: Michael D. Akers
Duração: 90 minutos
Genero: Drama
País: Estados Unidos
Idioma: Inglês

Sinopse:
Mark é salvo por um guarda florestal (Drew), no meio de uma tempestade. Mark com amnésia, sem saber quem é ou de  onde veio, é convidado por Drew a convalescer em sua casa. Eles acabam tento um relacionamento e quando Mark recupera a memória , as coisas mudam.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

No Regret 후회하지않아 (Korea) 2006

Su-Min é um órfão e vai pra Seul tentar a vida. Acaba sendo despedido da fábrica que trabalhava numa onda de demissões e então, começa a se prostituir numa boate gay (XLarge). Lá ele encontra Jae-Min, um homem rico que tem problemas com sua sexualidade, mas que mesmo assim, quer Su-Min. Depois de algumas brigas, ele consegue conquistar o coração rebelde de Su-Min e passam a viver um belo romance.

Beautiful Boxer

Baseado na história da vida real de Parinya Charoenphol, um exímio boxeador de Muaythai tradicional, que realizou uma operação de mudança de sexo para se tornar uma mulher. O filme conta a história desde os tempos de garoto, quando gostava de usar batom, até o confronto com sua própria identidade de gênero que o levou a cirurgia de adequação de sexo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Curta Metragem "El Primo"

Esta curta conta a encantadora história de um jovem "Marcos", que faz uma visita à casa de seu primo mais velho Luis. Com a casa vazia, os jovens fumam um baseado e depois saem pela noite da cidade. Luis tem a intenção de corromper sexualmente seu jovem parente e armas surpresas.


El Primo - Cortometraje - Tematica Gay por powerwoofer2007

domingo, 24 de julho de 2011

Taylor Lautner vira sucesso no mundo gay!

O ator Taylor Daniel Lautner, mais conhecido por suas atuações como Jacob Black nos filmes Crepúsculo, em 2008, Lua Nova, em 2009 e Eclipse, em 2010 e Amanhecer, a ser lançada ainda 2011, criou polêmica ao ser o parceiro de um beijo na boca do companheiro de filmagem, Robert Pattison, durante o MTV Awards. Tal atitude serviu para divulgar o ator como símbolo sexual nos sites gays, uma febre com direito a foto do ator totalmente nu e o pênis ereto.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

"O Despertar de Maximo Oliveros" de Auraeus Solito

Um filme de baixo orçamento e com um roteiro polêmico, que a princípio poderia causar grandes controvérsias, foi desenvolvido de uma maneira tão leve que conquistou jurados e público. O filme participou de importantes festivais do mundo, levou prêmio em Berlin e Montreal. Estou falando do "Despertar de Maximo Oliveros" que conta a história de uma criança que vive em uma favela de Manila e desenvolve uma paixão por um jovem oficial de 25 anos. Acredito que a única maneira de assisti-lo seria baixando pela internet.

Trailer:

CN9 by Andy & Lana Wachowski


Os irmãos e cienastas Andy e Lana Wachowski (Matrix, Speed Racer) estão em pre-produção de um ousado filme que contará uma história de amor entre um jovem soldado americano, servindo no Iraque, e um iraquiano. O título do filme será CN9 e terá como base o realismo documental.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

James Franco filma a biografia de Sal Mineo



James Franco filmou a biografia de Sal Mineo e o filme está dispon[ivel no circuito alternativo de DVDs.

Filho de um casal de imigrantes italianos do Bronx, Nova York, Salvatore Mineo Jr foi um famoso ator gay da década de 50 que desde criança esteve em conflito com sua sexualidade.

Participou do elenco do filme "Juventude Transviada", quando, durante as filmagens, esteve apaixonado pelo colega James Dean, quem apresentava um perfil que seguia a linha de preferência do rapaz: rapazes loiros. Chegou a ser indicado duas vezes ao Oscar, a primeira vez por "Juventude Transviada" e depois por "Exodus". Ganhou o Globo de Ouro pelo último.

Nas décadas de 60 e 70 passou a fazer algumas participações em filmes de TV, a estrelar e dirigir peças. “Fortune and Men’s eyes”, cujo tema homossexual chegou a fazer sucesso em Nova York e Los Angeles, foi uma delas.

Em 13 de fevereiro de 1976 um vizinho ouviu um grito no meio da noite: “Por favor, me ajudem, estou morrendo!”. Ele desceu as escadas para socorrê-lo, mas já era tarde demais. Aos 37 anos o ator revelado em "Juventude Transviada", com o personagem Platô, estava morto. Ele foi assassinado a facadas por um entregador de pizzas.

Assista ao trailer abaixo!

Sal Mineo Video

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Arte Homoafetiva


Esta e mais outras belas fotos estão em exposição no Gorilla Café.
Cidade: São Paulo
Endereço:  Gorilla Café | Rua Melo Alves, 74 - Jardins
Fim: 31/07/2011
Preço: Gratuito
E-mail:  galeriamezanino@gmail.com
Telefone: (11) 3436-6306
Site: www.galeriamezanino.com

terça-feira, 12 de julho de 2011

São Paulo tem lei contra homofobia, exerça sua cidadania!

Foto meramente ilustrativa


Qualquer um que se sentir ofendido e vítima de homofobia em lugar público, ambiente de trabalho, na hora de alugar ou comprar um imóvel, pode apresentar denúncia à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. O Estado de São Paulo tem lei que visa coibir a homofobia em lugares públicos. Os infratores estão sujeitos a pena que se resume em multa de 1000 a 3000 unidades fiscais do Estado de São Paulo  (R$17.450 a  R$52.350 em valores de 2011), suspenção ou cassação da licença de funcionamento estadual no caso de estabelecimento comercial.

Veja o decreto lei (sancionado por Geraldo Alckmin) na íntegra:

"Categoria: Direitos Humanos e Cidadania

Termos Descritores:
DIREITOS DO CIDADÃO;
Dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em razão de orientação sexual e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º - Será punida, nos termos desta lei, toda manifestação atentatória ou discriminatória praticada contra cidadão homossexual, bissexual ou transgênero.
Artigo 2º - Consideram-se atos atentatórios e discriminatórios dos direitos individuais e coletivos dos cidadãos homossexuais, bissexuais ou transgêneros, para os efeitos desta lei:
I - praticar qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica;
II - proibir o ingresso ou permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público;
III - praticar atendimento selecionado que não esteja devidamente determinado em lei;
IV - preterir, sobretaxar ou impedir a hospedagem em hotéis, motéis, pensões ou similares;
V - preterir, sobretaxar ou impedir a locação, compra, aquisição, arrendamento ou empréstimo de bens móveis ou imóveis de qualquer finalidade;
VI - praticar o empregador, ou seu preposto, atos de demissão direta ou indireta, em função da orientação sexual do empregado;
VII - inibir ou proibir a admissão ou o acesso profissional em qualquer estabelecimento público ou privado em função da orientação sexual do profissional;
VIII - proibir a livre expressão e manifestação de afetividade, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos.
Artigo 3º - São passíveis de punição o cidadão, inclusive os detentores de função pública, civil ou militar, e toda organização social ou empresa, com ou sem fins lucrativos, de caráter privado ou público, instaladas neste Estado, que intentarem contra o que dispõe esta lei.
Artigo 4º - A prática dos atos discriminatórios a que se refere esta lei será apurada em processo administrativo, que terá início mediante:
I - reclamação do ofendido;
II - ato ou ofício de autoridade competente;
III - comunicado de organizações não-governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.
Artigo 5º - O cidadão homossexual, bissexual ou transgênero que for vítima dos atos discriminatórios poderá apresentar sua denúncia pessoalmente ou por carta, telegrama, telex, via Internet ou fac-símile ao órgão estadual competente e/ou a organizações não-governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.
§ 1º - A denúncia deverá ser fundamentada por meio da descrição do fato ou ato discriminatório, seguida da identificação de quem faz a denúncia, garantindo-se, na forma da lei, o sigilo do denunciante.
§ 2º - Recebida a denúncia, competirá à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania promover a instauração do processo administrativo devido para apuração e imposição das penalidades cabíveis.
Artigo 6º - As penalidades aplicáveis aos que praticarem atos de discriminação ou qualquer outro ato atentatório aos direitos e garantias fundamentais da pessoa humana serão as seguintes:
I - advertência;
II - multa de 1000 (um mil) UFESPs - Unidades Fiscais do Estado de São Paulo;
III - multa de 3000 (três mil) UFESPs - Unidades Fiscais do Estado de São Paulo, em caso de reincidência;
IV - suspensão da licença estadual para funcionamento por 30 (trinta) dias;
V - cassação da licença estadual para funcionamento.
§ 1º - As penas mencionadas nos incisos II a V deste artigo não se aplicam aos órgãos e empresas públicas, cujos responsáveis serão punidos na forma do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado - Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968.
§ 2º - Os valores das multas poderão ser elevados em at 10 (dez) vezes quando for verificado que, em razão do porte do estabelecimento, resultarão inócuas.
§ 3º - Quando for imposta a pena prevista no inciso V supra, deverá ser comunicada a autoridade responsável pela emissão da licença, que providenciará a sua cassação, comunicando-se, igualmente, a autoridade municipal para eventuais providências no âmbito de sua competência.
Artigo 7º - Aos servidores públicos que, no exercício de suas funções e/ou em repartição pública, por ação ou omissão, deixarem de cumprir os dispositivos da presente lei, serão aplicadas as penalidades cabíveis nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos.
Artigo 8º - O Poder Público disponibilizará cópias desta lei para que sejam afixadas nos estabelecimentos e em locais de fácil leitura pelo público em geral.
Artigo 9º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 5 de novembro de 2001
GERALDO ALCKMIN
Edson Luiz Vismona
Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania
João Caramez
Secretário-Chefe da Casa Civil
Antonio Angarita
Secretário do Governo e Gestão Estratégica
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 5 de novembro de 2001"

sábado, 9 de julho de 2011

Conselho Nacional de Cineclubes no combate à homofobia

O Conselho Nacional de Cineclubes (CNC) lançou uma ação de combate à homofobia, resultado de uma parceria com o festival cearense For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual, que chega em 2011 à sua 5ª edição. Os 110 cineblubes que participam da itinerância do For Rainbow foram selecionados através de chamada pública e receberão uma maleta artesanal com o “kit For Rainbow”, contendo um DVD com filmes de curta e média-metragem nacionais, um catálogo, um CD com produtos gráficos para reprodução e textos de interesse da questão LGBT, um cartaz, produtos artesanais com motivos LGBT e camiseta para sorteio ao público das sessões itinerantes. Segundo Carolinne Vieira, diretora adjunta de acervo e difusão do CNC, a inciativa tem o objetivo de promover o debate sobre a diversidade sexual e combater a homofobia, além de aumentar o acervo dos cineclubes com filmes sobre este tema. Segundo Carolinne, o CNC tem intenção de traçar estratégias parecidas com outros festivais.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vigilância em Damasco Aumenta os Riscos para os Gays Sírios

Há meses acontece uma onda de protesto pedindo a democracia e o fim do governo de Bashar Al-Assad, na Síria. É importante ressaltar que o regime sírio não permite a entrada de jornalistas estrangeiros para cobrir o violento contra-ataque aos civis. Notícias do massacre chegam de relatos por meio da internet, enviados por manifestantes no país.

O regime de Assad, absurdamente, tem o apoio da Guarda Revolucionária do Irã, que também tem fornecido equipamentos e apoio ao regime sírio na repressão aos protestos. A Cidade de Damasco se encontra sob a vigilância constante das forças do governo. Tais forças estão aproveitando o ensejo e reforçaram a repressão a homossexuais através de ameaças, prisões, há até denúncias (não oficiais) de matança de gays e lésbicas. Os policiais usam do artifício de acusar os homossexuais de manifestantes, mesmo sem provas, para agir livremente.

Para piorar a situação dos gays no país, agentes de segurança estão espalhados por toda a cidade e trabalham sem respaldo da lei, reprimindo e ameaçando expor a orientação sexual de gays e Lésbicas se estes não cooperarem na delação de possíveis manifestantes. Em recente batida à jovens que esperavam ônibus à noite, foi relatado que os policias conferiram telefones em busca de vídeos ou fotos comprometedoras que os incriminassem.

A Beleza do Beijo Gay, Banido do SBT

"Foto meramente ilustrativa"

Fonte: UOL
Após realizar pesquisa de satisfação com o público, o SBT desiste de transmitir cena de beijo gay entre homens na novela “Amor e Revolução”. O episódio estava previsto para ir ao ar no dia 7 de julho, mas o canal recuou e os personagens Jeová (Lui Mendes) e Chico (Carlos Artur Thiré) não protagonizarão o primeiro beijo entre homens da televisão brasileira.

Segundo o SBT, foi realizada uma pesquisa entre os telespectadores brasileiros para avaliar o desempenho da novela “Amor e Revolução”. O resultado mostrou que o público fica insatisfeito com cenas que transmitam violência em exagero ou mesmo beijo gay explícito.

Em 12 de maio, a novela transmitiu um beijo entre duas mulheres protagonizadas por Gisele Tigre (Marina) e Luciana Vendramini (Marcela). O beijo entre elas foi comentado por muitos e considerado um marco na história da teledramaturgia brasileira.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Nicole Kidman no longa sobre transexualidade

Reuters

Nicole Kidman no longa "The Danish Girl" (a garota dinamarquesa, em tradução literal), baseada na história real das artistas dinamarquesas Einar e Greta Wegener. No filme, Nicole vive a primeira transexual pós-operada do mundo, e será casada com a personagem vivida por Charlize Theron.

O casamento das duas toma um rumo inesperado após Einar (Kidman) posar como uma modelo feminina para Greta (Theron). Quando seus retratos se tornam incrivelmente populares em Copenhagem na década de 1920, Greta convence seu marido a adotar a aparência feminina. O que começa como um jogo inofensivo acaba levando Einer a uma transformação que, em 1931, chocou o mundo e ameaçou seu amor. Direção de Anand Tucker (de "Shopgirl"). Adaptação de Lucinda Coxon do best-seller de David Ebershoff.

Campanha: Vai tomar no cu, Myrian Rios

Escultura pornô com Bolsonaro vira patrimônio de fundação gay em NY


Fonte: Revista "A Capa"

Mais um ponto a favor da arte e contra a imbecilidade de certos políticos. A escultura "Bolsonaros Sex Party", criada pelo artista plástico brasileiro Fernando Carpaneda, acaba de ser adquirida pela The Leslie Lohman Gay Art Foundation. A obra passa a integrar o acervo permanente da fundação. Carpaneda, além de artista plástico, é escritor e também autor do livro "Anjo de Butes".

"Acho que, da mesma forma que o Jair Bolsonaro tem direito garantido e imunidade parlamentar para ir à televisão brasileira falar mal de gays e negros, eu, como brasileiro, também tenho o direito de me expressar em público sobre o Jair Bolsonaro", disse Carpaneda recentemente.

"Quero que ele se sinta constrangido ao ser visto retratado praticando sexo oral e anal. Assim, sentirá na pele o que é ter sua intimidade transformada em alvo de piada".

A obra mostra exatamente uma orgia, com uma representação de Jair Bolsonaro em meio à suruba. A escultura também aproveita para criticar as campanhas homofóbicas que surgem no mundo, como a "God Hates Fags" (Deus Odeia as Bichas).

Agora, a "Bolsonaros Sex Party" ficará exposta ao lado de obras de mestres da arte moderna e gay, como Andy Warhol, Keith Haring e Robert Mapplethorpe. Com isso, Bolsonaro conseguiu justamente aquilo que ele não queria: ficará para sempre associado à questão gay, e nos EUA - fora do Brasil.

"Seja viado, seja herói!", brada Carpaneda, citando a famosa frase "Seja marginal, seja herói", criada pelo artista brasileiro Hélio Oiticica (1937-1980) nos anos 60.

Vídeo de combate à homofobia, um trabalho para o Curso Prático de Redes Sociais do IGEC

terça-feira, 5 de julho de 2011

Curta Metragem "Túnel Russo"

Sinopse:
Filme sobre o abuso de poder por parte da polícia. Um casal gay é detido na rua por estarem se beijando e são submetidos a vários abusos e ofensas culminando em tragédia. Sob o ponto de vista de um jovem de dezoito anos e seu namorado mais velho, uma série de acontecimentos surreais, ao estilo Laranja Mecânica, os coloca em situações tragi-cômicas.


Ficha Técnica:
Direção: Mau Couti
Tipo: Ficção
Formato: Vídeo (DV)
Ano Produção: 2008
Origem: Brasil (RJ)
Cor / PB: cor
Duração: 19 min
Assista ao filme:


Tunel Russo by Mau Couti from Mau Hábito Filmes on Vimeo.

1º Concurso de Fotografia "Diversidade Sexual na Cidade de São Paulo"

Fonte:  Site GAY 1 São Paulo

A Prefeitura do Município de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Participação e Parceria, por intermédio da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual, lança o I Concurso de Fotografia "Diversidade Sexual na Cidade de São Paulo".

A ideia é prestigiar fotógrafos amadores ou profissionais por meio de fotografias inspiradas no tema Diversidade Sexual na cidade de São Paulo. As imagens podem retratar situações, espaços, pessoas e eventos.

Para o Coordenador de Assuntos de Diversidade Sexual, Franco Reinaudo, o concurso promoverá também a possibilidade de olhar São Paulo por uma perspectiva diferente. "É a oportunidade de ver a cidade pela lente da diversidade sexual"

As inscrições iniciam no dia 01 de julho e encerram dia 16 de agosto. Os interessados devem enviar os trabalhos para a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Participação e Parceria.

Serão aceitas somente fotografias digitais. As três melhores fotos, escolhidas pela comissão julgadora, serão premiadas.

Mais Informações: cads@prefeitura.sp.gov.br
Telefone: (11)3113-9749

Serviço
I Concurso de Fotografia "Diversidade Sexual na Cidade de São Paulo"
Secretaria Municipal de Participação e Parceria
Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual
Rua Libero Badaró 119, 6º andar - Centro
CEP 01009-000 - São Paulo - SP

Governo Iraniano Proíbe Homens de Cortarem o Cabelo Com Visual Ocidental

Iraniano segura um menu com cortes de cabelos permitidos pelo governo.
Fonte: Site e Revista A CAPA

A comunidade LGBT já é extremamente perseguida no Irã, visto que lá as relações homossexuais são punidas com prisão perpétua e pena de morte. Mas o governo do país resolveu fechar o cerco de vez em torno dos homens iranianos: baixou uma lei que proíbe que eles façam cortes "modernos" de cabelo.

A nova lei iraniana também proíbe os homens de usarem camiseta regata, colares e de terem "cachorros domésticos pequenos". Segundo o governo, a lei é para proteger os homens e mulheres do Irã da "invasão cultural vinda do Ocidente". O ministro da Segurança Moral, Ahmadreza Radan, declarou que 70 mil homens da Guarda Pela Moral vão circular pelas ruas e fazer abordagens públicas naqueles que estiverem vestidos fora do padrão "moral do Irã".

O governo avisou que vai distribuir uma lista com os tipos de corte de cabelo que estão autorizados. Sobre as mulheres, a nova lei continua a proibir calças justas e as obriga a cobrirem todo o corpo e o rosto com roupas largas.

O ministro da Segurança Moral disse que a maioria da sociedade iraniana apoia as novas medidas.
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